sexta-feira, 20 de julho de 2007

“Fumo” surpreendeu-me

Estou a mais de meio do novo livro de crónicas de Pedro Rolo Duarte “Fumo – Deixar de fumar é lixado e mais 80 lições que eu vivi” e apetece-me dizer: estou a gostar. Sim senhor. Surpreendeu-me. Não sou muito fã de livros de crónicas, mas adoro diários. E este livro é assim uma mistura desses dois estilos. Ao mesmo tempo que nos vai contando os dias, e por vezes, as horas em que quase tem uma recaída no difícil papel de deixar de fumar, Pedro Rolo Duarte presenteia-nos com textos sobre tudo e sobre nada, sobre coisas dele e coisas de todos. Se calhar as leitoras assíduas da Lux Woman encontram aqui comentários que já tiveram oportunidade de ler, mas como considero que este é um trabalho tão leve e descontraído, mas ao mesmo tempo tão despertador de consciências, recomendo-o. É daqueles livros bons para ler durante o Verão, numa espreguiçadeira e sem grandes pressas. Quero só aproveitar para reproduzir aqui um provérbio chinês que Pedro Rolo Duarte junta aos seus comentários, logo no início, e que acho genial e que encaixa na perfeição na filosofia deste espaço.
“Se tem remédio, porque te queixas?
Se não tem remédio, porque te queixas?”
“Fumo” de Pedro Rolo Duarte tem edição da Oficina do Livro.

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