sábado, 10 de abril de 2010

A Casa da Dona Estefânia

Faz hoje um mês que o Príncipe foi visto pela primeira vez no Hospital Dona Estefânia. Era a terceira vez que a mesma otite rebentava e precisava de ser visto por um especialista. Desde o primeiro minuto dentro do hospital senti que estava bem acompanhada e isso posso confirmar hoje. Só se pode dizer bem do Hospital Dona Estefânia. Ali, as crianças são tratadas como verdadeiros príncipes, com o amor que eles bem merecem, tal como se estivessem em casa. Provavelmente, na casa da Dona Estefânia. Estava longe de imaginar que o caso da otite ainda hoje não estivesse resolvido, mas devo dizer que os cuidados prestados ao pequeno F. têm sido de um profissionalismo extremo. É certo que o hospital está velho. Precisa de obras, é verdade. Mas que eu nunca vi equipas mais atenciosas como na Estefânia, isso nunca vi. É fácil dizer-se mal das coisas, sobretudo do que é do Estado. Mas neste espaço enaltece-se o bem, e daqui o Hospital Dona Estefânia só leva elogios. E este dizer bem não se estende apenas ao internamento, mas inclusivamente às consultas externas. Fiquei estupefacta, na semana passada, quando na sala de espera de mais uma consulta vi uma senhora auxiliar a passar com uma bandeja de iogurtes e a perguntar a cada criança se queria comer. Também tinha bolachas Maria para oferecer. Normalmente, cabe aos pais levarem um lanche para os filhos, certo? Mais tarde, a mesma senhora perguntou às crianças se não queriam desenhar e levou os candidatos para uma salinha ao lado, onde podiam estar sossegados e entretidos enquanto os pais ficavam atentos à chamada. E agora dizem vocês: mas isso é porque se espera muito pelas consultas… Não, não é. Das vezes que ali estive, e não foram poucas, infelizmente, esperei um máximo de uma hora e meia. Tempo, que aliás já tinha esperado em consultas em particular, de onde costumo sair com menos 80 euros no bolso.

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