domingo, 22 de agosto de 2010

Férias


Sabem tão bem, mas deixam-nos completamente de rastos.
Passam tão depressa que quando voltamos ao trabalho parece que saímos em fim-de-semana, no máximo, prolongado.
Planeiam-se, sonham-se e quando se vai a ver já foram e nem a sensação de energias recarregadas fica.
Deitamo-nos tarde, acordamos cedo, vamos carregados de tralha para a praia e saímos de lá ainda mais atulhados, tal a desordem na hora do regresso.
Comemos gelados, Bolas de Berlim, petiscos e mariscos e, felizmente, ninguém engorda, tal não é o andamento de trás para a frente, frente para trás, de olho nos miúdos.
Queixamo-nos ao fazer as malas, ao desfazer, mas não há altura melhor que esta em que nos é permitido voltar a ser crianças, deixar de saber o que se passa no mundo, para além de se a água do mar está fria e se a fila para o restaurante da moda chega à esquina.
E quando as férias passam, dói tanto que até dá vontade de chorar.

Um comentário:

Mónica disse...

Dizes tu que ñ engordam... eu cá acho q tenho uma pequena recordação destas férias! :))