sábado, 13 de novembro de 2010

O maior S. Martinho de sempre

Adoro castanhas e sempre adorei, sobretudo assadas, bem tostadinhas. Mas a verdade é que nunca vivi um magusto assim de se lhe tirar o chapéu, como se costuma dizer. Sempre todos bons, mas muito tranquilos, em casa, com a família. Assim, tudo muito calmo, mas bom. Este ano e cá estou eu mais uma vez rendida à vida aqui ao pé de casa e sobretudo à escola da minha princesa-mais-que-tudo, o S. Martinho acabou por ter um sabor maior. Como dei conta aqui no estaminé do lado (http://www.cemsono.blogspot.com/), a escola organizou no dia 11 uma Feira de Outono. Sou sincera, quando soube que era apenas das 15 às 17h30 fiquei um pouco desolada, porque pensei: assim quase não vem ninguém, as pessoas trabalham, etc etc. Meus amigos, quando lá cheguei, por volta das 16h, mais coisa menos coisa, não se conseguia andar. Estava tão cheia, mas tão cheia, uma verdadeira loucura como nunca, aliás, tinha visto. Todos os pais, avós, amigos, enfim, uma enorme família, porque entretanto já os pais se conhecem entre eles, estavam na feira. Havia castanhas, água pé, arroz doce, bolos maravilhosos, marmelada e muitas coisas boas para comprar, a preços irrisórios (excepção feita às castanhas que eram à borla), já que tudo foi feito ou pelas crianças ou pelos pais dos miúdos. Uma verdadeira festa de S. Martinho, que deixou as crianças doidas de alegria (eles adoram ver os pais a participar nas coisas da escola deles) e os pais, por mim falo, com o sentimento de confiança em ter escolhido esta escola para eles.

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