quinta-feira, 30 de maio de 2013

Novos amigos cá por casa!


Eu gosto muito de ler e gosto muito de livros, enquanto objecto em si mesmo. Gosto de mexer nos livros, folhear, abrir, tê-lo em destaque num canto da sala. E transmito aos miúdos, consciente, mas também inconscientemente, esta minha paixão por livros. Dos três, o filho do meio é quem menos liga, apesar de todos os dias não descansar enquanto não leio a história, mas é raro escolher um livro como brinquedo a levar quando sai de casa. Já elas duas, não. Muitas são as vezes em que voltam atrás só para ir buscar um livro, mesmo que o passeio seja só ir ali em baixo à esplanada! Estes foram os últimos amigos que vieram morar cá para casa. Na semana passada, o compositor Daniel Completo foi à escola dos dois mais crescidos e levou o seu mais recente trabalho: “O Jantar dos animais”. É um livro de canções e traz com ele um CD que os miúdos adoram ouvir. Impressionante como vieram a saber de cor as canções só por as terem escutado na apresentação. Os textos são de Luísa Ducla Soares, cantados por José Fanha. Não é um dos meus livros favoritos, mas é um livro que os diverte a valer e isso vale ouro. Ontem, cumprindo uma promessa que lhes tinha feito, fomos à Feira do Livro da escolinha deles. Na verdade, foi uma dor de cabeça escolher que livros trazer. Eu tinha trazido muitos e completamente diferentes, mas os senhores Gaspar e Passos Coelho não permitem que se anda aí a gastar assim tanto dinheiro. E vai daí que reduzi o orçamento e obriguei-os a fazer boas escolhas de modo a conseguir trazer um livro para cada um dos três. O Francisco veio feliz da vida com “Todos no sofá”, outro livro que, apesar de não ter grande história, é engraçado de ler e até os ajuda a contar de forma decrescente. A Carolina trouxe (depois de escolher primeiro 250 diferentes) um livro que já pode perfeitamente ler sozinha: “Fada Moranguinho e a Surpresa”. O próprio livro cheia a morango, tem desenhos bonitos, como convém para as meninas que sonham com fadas, e tem frases simples e curtas. Ela queria trazer já um mais avançado, como a colecção do “Colégio das quatro Torres”, mas eu acho que ela tem tempo de se deitar a ler um livro com tanto texto corrido. Um passo de cada vez! E para a Matilde escolhemos “Violeta a pequena bruxa”. É pequenino, foi super, super barato, tem imagens muito apelativas e é de cartão grosso, algo essencial para a miúda que tem o dom (ainda) de estragar muitos livros.
Agora, vamos ver ainda se conseguimos ir à Feira do Livro de Lisboa. Levo-os todos os anos, assim como eu também ia com os meus pais e adorava. Normalmente consigo fazer boas compras com os “livros do dia”. A ver se tenho sorte este ano outra vez. É que, apesar de tudo, eu continuo a apostar na educação, na cultura, nos bons hábitos. Resta saber até quando conseguirei.

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