sexta-feira, 25 de julho de 2014

10 anos de casamento, 10 encontros românticos - 5

Este foi de todos o melhor encontro! Foi tão bom, tão bom, tão bom que ainda iamos a meio da refeição e já estávamos a ver no calendário uma outra hipótese de aqui voltar! Já tinhamos ouvido falar na Confraria, que era bom, talvez um dos melhores spots de sushi de Lisboa, mas ainda não tinhamos lá ido. Não fomos à Confraria, na Rua do Alecrim, em Lisboa, mas fomos experimentar a de Cascais e adorámos. A ambiente, o espaço, o atendimento e claro a comida: tudo cinco estrelas. Segundo parece, dizem que o restaurante de Lisboa ainda é melhor, pois então é de marcar na agenda e não perder. Chegámos pelas oito da noite, sem marcação prévia, e pensei: bonito, com certeza vamos ter que esperar. Não. Nada disso. Entrámos e estava praticamente vazio. Para dizer a verdade até estremeci e pensei. Queres ver que isto afinal não é como dizem... Ao fim de vinte minutos a sala estava esgotada, a esplanada (encantadora) lá fora também e até começou a vislumbrar-se uma pequena fila de espera. Jantámos tranquilamente, ao som de uma música ambiente muito agradável e uma iluminação suave. O serviço não é dos mais rápidos, mas eu prefiro esperar um pouco mais por algo bom do que ter pronto a servir algo que não tem qualidade. E na Confraria tudo tem qualidade. É um sushi de fusão, há pratos quentes e frios, todos impecávelmente bem apresentados. E se em qualquer cozinha, os olhos também comem, na japonesa ainda mais! Pedimos um "Confraria II" com 30 peças e eu bem que podia repetir a dose, mas achei que ficava muito mal alambazar-me com dois megas pratos! Mas que me apetecia... apetecia. Raramento pedimos sobremesa. Na verdade, quase nunca, mas o jantar estava a correr tão bem que decidimos pedir uma Tarte Tatin, uma tarte de maça acompanhada de gelado. É sempre boa esta mistura do quente e frio numa sobremesa, mas ficámos com a sensação da tarte ser excessivamente doce... Mais devagar comemos, mais conversa pusemos na mesa! Gostamos muito de, de quando em vez, fugir até Cascais para jantar. Gosto da vila, de andar pelas ruas, de ter o mar sempre ali. Mas ao mesmo tempo detesto espaços saturadamente turisticos. Se até quando sou eu a viajar fujo dos lugares assumidamente turisticos, quando mais no meu país. Foi outra coisa que gostei aqui na Confraria de Cascais. Ainda que houvesse uma ou outra mesa com turistas (espanhóis), o restaurante estava cheio de portugueses e muitos deles percebia-se serem clientes habituais. O que é sempre bom! Não sou especialista em restaurantes de sushi. Aliás, não sou especialista em restaurantes. Ponto! Mas já conheço alguns. Gosto sempre de conhecer mais. E a Confraria é um lugar para voltar.



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